sábado, 30 de junho de 2018

Semestre Minguante


No meu quarto-de-dormir
Há uma janela sempre aberta
Para o Leste de Todas as Coisas
De onde vejo o Sol nas manhãs

Mas agora é noite no meu Leste
E a luz que atravessa a fresta
É a que vem de uma lua cheia
Que encheu-se de estar comigo

E agora míngua devagar,
Escalando lentamente o céu
Para longe de minhas vistas
Para iluminar outras frestas

Meu coração, sem festa
Minha poesia, sem rima
Não consegue desapegar
Da lua e do Leste da janela...



Um comentário:

  1. E eu agora tenho
    uma janela que floresce:
    de dia dançam rosas
    que o vento estremece,
    de noite verso e prosa
    à lua enaltecem...
    Aqui no Oriente,
    a vida brota raramente
    ao olho atento que a merece!

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