No
meu quarto-de-dormir
Há
uma janela sempre aberta
Para
o Leste de Todas as Coisas
De
onde vejo o Sol nas manhãs
Mas
agora é noite no meu Leste
E
a luz que atravessa a fresta
É
a que vem de uma lua cheia
Que
encheu-se de estar comigo
E
agora míngua devagar,
Escalando
lentamente o céu
Para
longe de minhas vistas
Para
iluminar outras frestas
Meu
coração, sem festa
Minha
poesia, sem rima
Não
consegue desapegar
Da
lua e do Leste da janela...
E eu agora tenho
ResponderExcluiruma janela que floresce:
de dia dançam rosas
que o vento estremece,
de noite verso e prosa
à lua enaltecem...
Aqui no Oriente,
a vida brota raramente
ao olho atento que a merece!