Às cinco da tarde
de um dia amarelo,
a liberdade míngua
à sete chaves
no claustro de um
apartamento -
mas a lua da tarde,
dona de si,
bate à janela
num sonho crescente
de desprendimento:
toma os céus
por espontânea vontade.
O sol, acanhado,
num brilho singelo,
se esconde nas nuvens
da realidade, e
espiando, encantado,
o quarto crescente
não fica, nem parte:
[No quarto, o poeta
trancado pro mundo
sonha com astros
flertando no céu
ao passo que o vôo
do tempo é latente]
Preso às amarras
de um firmamento
que lhe fez astro rei,
o Sol enrubesce
o céu feito espelho
de seu sofrimento.
E a Lua, rainha,
cresce em convite
ao passeio da tarde,
negado ao sol
e à vista nublada
do meu apartamento.
de um dia amarelo,
a liberdade míngua
à sete chaves
no claustro de um
apartamento -
mas a lua da tarde,
dona de si,
bate à janela
num sonho crescente
de desprendimento:
toma os céus
por espontânea vontade.
O sol, acanhado,
num brilho singelo,
se esconde nas nuvens
da realidade, e
espiando, encantado,
o quarto crescente
não fica, nem parte:
[No quarto, o poeta
trancado pro mundo
sonha com astros
flertando no céu
ao passo que o vôo
do tempo é latente]
Preso às amarras
de um firmamento
que lhe fez astro rei,
o Sol enrubesce
o céu feito espelho
de seu sofrimento.
E a Lua, rainha,
cresce em convite
ao passeio da tarde,
negado ao sol
e à vista nublada
do meu apartamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário