Entrelaça-te a folhagem
com o calor de um abraço
à condição de abandono...
Envolvem-te com flores
os galhos na estiagem -
quiçá, até o Outono.
No pólen derramado,
tens o beijo das abelhas
que distraem o teu sono...
Os espinhos livram-te o peso!
E há beleza latente
na tua solidão...
Não te pisam, não te sentam,
banco esquecido,
na relva junto ao chão.
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