terça-feira, 12 de junho de 2018

PÓLVORA*

Ouço um estampido.
Mais um corpo no chão.
Longe das telas
dos grandes cinemas,
a morte é crua,
rápida e seca.

Em vez de poesia,
pólvora à mão.
Neste poema
não há reticências.
E a insanidade
corteja a razão.

* Em memória de quatro amigos suicidas - 2018.

Um comentário:

  1. Eis a única questão verdadeiramente filosófica!
    Hoje começa o Inverno!
    Hoje começa o verão!
    E meu coração, insano e reticente, segue primaveril.
    De uma primavera estupidamente invencível...

    Acho que continuarei essa prosa in Verso!
    (num esforço tremendo para evitar as reticencias)

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