segunda-feira, 25 de junho de 2018

Nuvens de Sangue

O céu, num silêncio brutal,
hoje sangra.
Ou talvez sejam meus olhos,
consternados,
ante nova mudança.

Oh! Sol que arde
e põe os meus olhos em brasa,
seja o refúgio de minha aflita partida
e as boas-vindas 
de calorosa chegada.

Pois quem consente,
cala...
E é a tua indiferença 
que mais alto fala
a quem não tem esperança.

Um comentário:

  1. Venho do futuro,
    só para te dizer de
    um Sol a te dizer
    que aqui ou acoá
    ele ainda retira
    no melhor dos sentidos
    o fôlego de quem vê.
    debaixo do mesmo Sol
    e da mesma Lua
    seguimos...

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