sábado, 7 de julho de 2018

Realejo in Verso (e prosa)


E não é que me viria a sorte
Num banco de um vilarejo?
Abraço que selou a morte
Do que outrora era desejo!

Era sete do sete e agora
Vejo como foi perfeito
Aquele abraço de outrora
Que sinto ainda aqui no peito

Destemido poestizo a história
Em prosa toco um realejo
E no jardim dessas memórias

Revivo o trágico desejo
Parece-me que passa agora
Tudo que sinto e não vejo



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