E não é que me viria a sorte
Num banco de um vilarejo?
Abraço que selou a morte
Do que outrora era desejo!
Era sete do sete e agora
Vejo como foi perfeito
Aquele abraço de outrora
Que sinto ainda aqui no peito
Destemido poestizo a história
Em prosa toco um realejo
E no jardim dessas memórias
Revivo o trágico desejo
Parece-me que passa agora
Tudo que sinto e não vejo
“O poeta é um fingidor...”
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